Alexandre Pais

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Aos 90+3 o fantasma do Zé dos Frangos foi visto no Restelo

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O Belenenses fez ontem um bom jogo contra o Sporting. Não ganhou porque não tem um ponta de lança, só tem armandinhos. E sofreu o golo da derrota a dois minutos do fim, o costume. Se eu tivesse uma nota de 100 euros por cada situação destas que já vivi no Estádio do Restelo, não estaria rico mas andaria perto. Recordo como se tivesse sido ontem um Belenenses-Sporting da época de 1961-62, já no...

Novembro negro ataca outra vez

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O acidente de aviação de hoje que vitimou, na Colômbia, quase toda a equipa brasileira de futebol do Chapecoense, traz-me à memória outra queda de avião, aquela que no doloroso dia 24 de novembro de 2006 – fez agora 10 anos – na Patagónia, matou dois dos nossos jovens camaradas de redação do Record: César de Oliveira e André Romeiras, cujas famílias daqui saúdo com emoção. Mas faz-me...

A ética é morta

A

Os dirigentes do Santa Clara têm razão em considerar “uma enorme falta de respeito” o modo como o treinador Quim Machado, ao serviço dos açorianos havia ainda poucos dias, os abandonou para assinar de seguida contrato com o Belenenses. Infelizmente, temos regulamentos que permitem estas indecências, e gente poderosa para a qual o oportunismo é rei e a ética é morta. Rui Pedro Soares repetiu com o...

Sonho azul foi concretizado há 60 anos

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Decorreram seis décadas sobre o dia 23 de setembro de 1956 em que o Belenenses inaugurou o Estádio do Restelo. Construído nos terrenos de uma antiga pedreira, cedidos pela Câmara de Lisboa, que pretendia desalojar o clube das históricas Salésias – primeiro campo relvado de Portugal –, o recinto foi estreado com um desafio particular em que os azuis bateram o Sporting, por 2-1. Dias depois, deu-se...

Salve campeões azuis de há 70 anos!

S

É uma efeméride poderosa, incontornável para um belenense como eu, já com 60 anos de associado: completam-se esta semana, mais propriamente no dia 26 de Maio, sete décadas sobre o único título de campeão nacional de futebol do clube do Restelo. Não será uma comemoração meramente contemplativa, pois a direcção dos azuis de Belém assinala este ano, na mesma data histórica e com um programa de...

A única justiça nos títulos é a da soma de pontos

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Dedico as primeiras linhas desta crónica a Álvaro Arbeloa, símbolo do Real Madrid, e que vai deixar o clube depois de ter conseguido quase tudo no futebol: campeão de Espanha, campeão da Europa, campeão do Mundo e campeão europeu de clubes, vencedor da Supertaça europeia, da Taça do Rei, da Supertaça de Espanha e da Taça do Mundo de clubes. É muito? É, mas o que aprecio particularmente em Arbeloa...

O Hino, Benzema e Rui Vitória, o resistente

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Na edição de sábado, o provedor dos sócios do Belenenses, “roubou-me” o tema para esta crónica: a ideia, totalmente absurda, da SAD dos azuis, de querer tocar o Hino Nacional antes dos jogos no Restelo. E o brilho do texto de Rodrigo Saraiva faz com que nada do que eu pudesse aqui escrever acrescentasse algo de útil às razões que expôs. Pensei refletir então sobre o afastamento de Benzema do...

Portugueses em Belém

P

Quando o dinheiro de Rui Pedro Soares o colocou ao leme da SAD do Belenenses, vivia-se no Restelo, e salvaguardadas as proporções, um quotidiano semelhante ao do Benfica após Vale e Azevedo: dívidas por todo o lado, salários em atraso e dificuldades para pagar até a conta da água. Não me devo afastar muito do que teria sido a realidade se disser que – se continuasse entregue à coxa gestão dos...

Muito mau, Zidane

M

Quando ontem, após o intervalo no Restelo, vi a coragem de Julio Velásquez ao tirar Tonel – cujo autogolo, após a polémica “mão” de Alvalade, em novembro, pode ter injustamente acabado com a sua carreira no Belenenses – para meter Miguel Rosa, lembrei-me de Zidane e do Real Madrid. Se os jogadores azuis atuam com o ritmo, e o nível de empenhamento e sacrifício, que lhes vimos na segunda metade da...

Uma máfia no apito

U

Sou um daqueles cavernícolas que resistem ao vendaval de asneiras dos árbitros e os defendem. Talvez porque venho do tempo dos pançudos de apito na boca, que eram insultados desde a entrada em campo até ao regresso a casa. Estava ontem a ver a primeira parte do Boavista-Académica, em que a cada minuto jogadores faziam faltas sobre outros que se rebolavam no chão, fingindo-se magoados – agora...

Alexandre Pais

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