Alexandre Pais

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Dois centrais, a idade e o preconceito

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Voz de comando, eis o que falta no “passador” que é a defesa do Benfica: nove golos sofridos em três jogos, um desastre. Além disso, um meio campo ainda indefinido – à sétima jornada! – macio e pouco eficaz na recuperação da bola, cria à frente dos centrais um deserto que os deixa numa situação de debilidade. Não há Lucas Veríssimo que resolva esse problema. Claro que é mais fácil esquecer as...

Sangue de barata é bom para a pesca

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Revi agora uma entrevista de Jorge Jesus à CMTV, na Arábia Saudita, na qual explicava que a experiência no Al-Hilal o tinha tornado num homem diferente por ter aprendido, com a filosofia árabe, a encarar as derrotas de forma algo semelhante ao que acontecia com as vitórias. Veio-me logo à ideia o Sérgio Conceição e os seus ataques de cólera, e o bem que lhe faria passar um tempo nas arábias...

Jorge Jesus: o homem que partiu para poder voltar

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O regresso de Jorge Jesus ao Benfica estava escrito nas estrelas. Tratado como descartável em 2015, criticado por só apostar em jogadores feitos, por desvalorizar as pérolas da academia e até por não fazer parte do projeto de Luís Filipe Vieira, processado judicialmente e classificado como inimigo ao assinar pelo Sporting, e de novo esquecido em 2019 – quando na Luz se pensava ter descoberto, em...

Jorge Jesus, o homem do coração de aço

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A ingratidão é o maior sinal de falta de caráter e a solidariedade a caraterística que mais dignifica o ser humano. Por isso, o grande momento da final da Libertadores viveu-se antes do apito inicial, quando Enzo Pérez, hoje no River Plate, fez questão de atravessar o campo para abraçar Jorge Jesus, e este o beijou. Porque esse gesto teve um profundo significado. É que o médio argentino foi não...

Mais uns milhões na conta de Jorge Jesus? Isso é limpinho

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Com Bruno Lage em estado de graça, Sérgio Conceição a viver dos rendimentos, Marcel Keizer validado pelos resultados e Abel Ferreira confirmado por Salvador, restava a Jorge Jesus o estrangeiro. E decidiu-se pelo Flamengo. Terá feito bem? Fez. Bem e mal. Fez mal porque vai treinar um clube cronicamente complicado, carregado de problemas e que é uma autêntica máquina de paixões: qualquer derrota é...

O Sp. Braga pode não ser o ideal para Jorge Jesus

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Jorge Jesus não pode estar de férias sem que se tente adivinhar o seu futuro profissional. A Inglaterra parece levar vantagem e com alguma lógica. Afinal, com um show próprio, JJ constituiria, lá como cá, um espectáculo dentro do espectáculo. Mas Portugal será sempre o país mais próximo do Solar dos Presuntos e da vida de que Jesus verdadeiramente gosta, pelo que temos de valorizar a...

Para criticar Jorge Jesus há que voltar à gramática

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Se alguém tinha dúvidas quanto à forte personalidade de Jorge Jesus e à sua capacidade para liderar homens – capacidade que se revela, sem enganos, nos momentos mais difíceis da vida – bem pode voltar-se para os estafados pontapés na gramática porque de outro modo não vai lá. Nas novas imagens do assalto à academia do Sporting comecei por não encontrar nada de inesperado ou que verdadeiramente me...

Contra apupos e assobios, gastar, gastar

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Com a derrota em casa frente ao Tondela, o Benfica tornou a crise em que entrara, ao perder com o FC Porto, num tombo de consequências imprevisíveis. Ou talvez não, já que muito dificilmente Luís Filipe Vieira poderá conter o desânimo geral e manter Rui Vitória, cuja eventual saída levará o plantel a uma remodelação tão profunda que o sonho do presidente de caminhar no sentido do saneamento...

Rui Vitória tem aquilo de que o Benfica precisa

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Nota prévia – Escrevi esta crónica antes da eliminação do Benfica da Taça de Portugal, mas mantenho a opinião: Rui Vitória tem tudo o que o Benfica precisa. Para mais agora, que a crise da equipa é indiscutível. Regressaram as dúvidas dos primeiros difíceis tempos de Rui Vitória no Benfica, com muita gente a aproveitar a antena para vincar os zero pontos dos encarnados na Champions. Com...

Jorge Jesus e Luisão: duas entrevistas marcantes

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Os que têm juízo aforram o mais possível, sabendo que a inatividade é certa: nos jogadores, uma carreira normal acaba entre os 33 e os 35 anos, nos treinadores médios trabalha-se hoje mas amanhã não se sabe. É, assim, natural que os profissionais do futebol sejam uma espécie de gente estranha, geralmente desconfiada e fechada no seu casulo de incerteza permanente. Ainda que a internet e as redes...

Alexandre Pais

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